Será que sou realmente Importante para a Organização em que Trabalho?
Por: Juliana S. Ribeiro
Certamente é humanamente impossível, em apenas um artigo admitir com clareza, o tamanho da importância que podemos ter na Organização em que fazemos parte.
Afinal, a frase de indagação, “será que realmente sou importante para a organização em que Trabalho”, poderia ser destinado a quem contrata pessoas, e isso me faz refletir sobre o que é caráter indispensável para a empresa e o quanto isso importa para ela.
Explico, quando penso na medição de importância do seu labor, penso em exatamente se você calcula seu trabalho diário, ou apenas o vai fazendo? Pois todos nós no ambiente de trabalho temos a sã consciência da atividade que precisamos desempenhar naquele dia e horário, mas verdadeiramente, você mede o quanto realiza suas atividades?
O que percebo em sala de aula e nas empresas que me procuram ou até mesmo no próprio funcionário que observo, é a extrema preocupação com a valorização que a empresa deve dar ao mesmo, mas e ao contrário? Será que realmente eu produzo com qualidade minhas atividades, na medida que a organização precisa e espera de mim?
Quantos questionamentos não é mesmo?
Mas este é um apontamento perguntado com frequência nas entrevistas, do porque você seria importante para aquela organização.
Vamos admitir que: em algum momento no passado as pessoas não tinham muita importância nas empresas, eram apenas parte de um processo e se, não “servissem mais” eram simplesmente substituídos de acordo com diversos critérios.
Hoje o cenário é outro: percebeu-se que o capital intelectual e a valorização do indivíduo como parte integrante e atuante do processo, gera uma parceria de sucesso e bons negócios.
As pessoas querem e devem participar do que acontece a sua volta, principalmente quando envolve o seu trabalho, poxa, é você quem o realiza e se fosse para outro desenvolver sua atividade, então porque você seria tão importante?
O ser humano tem necessidade de participação, assim como de ações práticas do cotidiano, uma necessidade básica, primária do homem social, por isso é essencial salientarmos, o quão possível é a utilização da participação das pessoas na organização como instrumento ou ferramenta de solução de problemas em diversas situações e em diferentes tipos de grupo.
Mas, essa importância da participação vai muito além do seu aspecto único, bem como, para obter resultados práticos para o grupo, que podem acabar revertendo-se na coletividade deste.
Há uma frase que gosto muito que diz: as circunstâncias não formam as pessoas, revelam as pessoas. Até onde você vai? Não descobrimos isso na teoria. Descobrimos quando, nos desenvolvemos, quando pensamos, realizamos e se envolvemos com a organização.
Afinal a organização é um conjunto de setores, todos precisam um do outro para o resultado final, então podemos afirmar claramente o porquê a sua atuação não seria verdadeiramente importante?
Quando você desenvolve sua função com convicção, vontade, verdade ética e competência, você torna-se fundamental para organização, não há líder que resista a um funcionário comprometido, pois ele encaixa naquilo que a empresa espera dele e consequentemente, soma ao objetivo final e ao bem mais valioso da empresa, que são as pessoas.
Muito importante lembrar que, manter profissionais com alto potencial dentro das organizações não é tarefa fácil. As pessoas querem evoluir, enfrentar novos desafios, desenvolver seus projetos e se sentirem importantes no local onde trabalham, mas também cabe ao RH e ao gestor direto tratar cada um individualmente, oferecendo a atenção que de fato merecem por realizarem um bom trabalho.
A singularidade é importante e deve ser mantida, pois somos diferentes e temos resultados diferentes, não há comparação no capital humano, porém todos são de extrema importância para a realização das atividades.
Este artigo é para refletirmos sobre também, como vai a nossa confiança, afinal confiança não é algo que temos e sim que criamos, por isso gosto bastante da frase da Camila Farani que cito aqui “ Sou fã de atitudes…, se não as vejo não acredito. Afinal, da boca para fora todo mundo é o que quer.
Todos temos inseguranças, mas precisamos aprender a ativar esse sentimento quando ele for preciso, para que consigamos extrair o máximo de nós. E que assim seja na organização em que você trabalha, que você doe o máximo de você, que se importe, que realize, que se permita aprender, que participe e seja compreensivo, mas que acima de tudo, seja e esteja feliz na organização em que você está!
Só para lembrar, são mais de 13 milhões de DESEMPREGADOS no nosso país e ficar esperando ser reconhecido todos os dias, não muda a sua importância, nem aumenta e nem a diminui. O mundo atual é dos produtivos, então se você gosta do que faz, foca no Objetivo e não nas variáveis que o dia a dia traz, aproveita o caminho e se permita aprender a reaprender.
É incrível como as pessoas se descobrem quando se permitem. Boa semana e bom trabalho com a sua importância na organização.